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A 11ª edição foi uma das mais marcantes da história do Festival, tanto pelo crescimento e solidificação de projetos desenvolvidos nos últimos anos, como pelo estabelecimento de novas colaborações artísticas, como a OSES - Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, que foi co realizadora em diversos projetos do Festival.
Sob a direção artística de Livia Sabag, o Festival realizou pela primeira vez em uma única edição, um conjunto de cinco iniciativas voltadas ao gênero operístico: o 4º VOE (Vitória Ópera Estúdio), projeto de formação que recebeu alunos de todo o Brasil, o 4º Ópera nos Bairros, o 3º Opera-cional (projeto de formação para técnicos do campo da ópera), o 2º Concurso de Canto Natércia Lopes, e projeto de criação de novas óperas com a artistas convidados em colaboração com o núcleo artístico do Festival.
O Festival deu continuidade à realização de obras de compositoras, repertórios pouco conhecidos do público, principalmente dos séculos XX e XXI, a música brasileira e a participação de músicos capixabas e apresentou uma programação criada pelo curador convidado João Luiz Sampaio a partir de reflexões sobre a alteridade.
Dentre os concertos e espetáculos a ópera “Contos de Julia”, criada para a abertura do Festival, teve um destaque especial. A produção, regida pelo maestro Gabriel Rhein- Schirato e dirigida pela encenadora Julianna Santos, ganhou o Prêmio Lauro Machado Coelho de Ópera, da Revista Concerto, considerado o mais importante da área no Brasil.
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Em 2022, na sua 10ª edição, o Festival trouxe como inovações a encomenda de obras para a sua abertura, incluindo um ciclo de canções e uma ópera, e a expansão das ações socioeducativas, com apresentações em espaços públicos e intervenções artísticas na cidade. A programação teve como eixo central as diversas relações do homem com o tempo e percepções da própria existência humana através dessas relações. Além das obras encomendadas - o ciclo de canções O Tempo e o Mar, com música de Marcus Siqueira e poemas de Geraldo Carneiro, e a ópera A Procura da Flor -, composta por André Mehmari para um libreto de Carneiro, entre os destaques desta edição tivemos a estreia brasileira de Dar Templo ao Tempo, de Eurico Carrapatoso, e o retorno da Orquestra Jovem Vale Música.
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A edição de 2021 do Festival, intitulada "Poéticas de Sombra e de Luz", refletiu sobre o papel da arte em momentos de crise, explorando as relações interpessoais e a complexidade humana. Com ênfase nos temas do amor e da morte, o repertório apresentou obras dos séculos XX e XXI e mais uma vez contou com uma forte presença de obras de compositoras, além da participação de compositores portugueses. Metade dos concertos foram realizados em formato híbrido, ampliando o alcance do Festival e contribuindo para a divulgação de um repertório pouco conhecido, bem como para a divulgação de músicos brasileiros e da cena capixaba.