

2022
Em 2022, na sua 10ª edição, o Festival trouxe como inovações a encomenda de obras para a sua abertura, incluindo um ciclo de canções e uma ópera, e a expansão das ações socioeducativas, com apresentações em espaços públicos e intervenções artísticas na cidade. A programação teve como eixo central as diversas relações do homem com o tempo e percepções da própria existência humana através dessas relações. Além das obras encomendadas - o ciclo de canções O Tempo e o Mar, com música de Marcus Siqueira e poemas de Geraldo Carneiro, e a ópera A Procura da Flor -, composta por André Mehmari para um libreto de Carneiro, entre os destaques desta edição tivemos a estreia brasileira de Dar Templo ao Tempo, de Eurico Carrapatoso, e o retorno da Orquestra Jovem Vale Música.
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2021
A edição de 2021 do Festival, intitulada "Poéticas de Sombra e de Luz", refletiu sobre o papel da arte em momentos de crise, explorando as relações interpessoais e a complexidade humana. Com ênfase nos temas do amor e da morte, o repertório apresentou obras dos séculos XX e XXI e mais uma vez contou com uma forte presença de obras de compositoras, além da participação de compositores portugueses. Metade dos concertos foram realizados em formato híbrido, ampliando o alcance do Festival e contribuindo para a divulgação de um repertório pouco conhecido, bem como para a divulgação de músicos brasileiros e da cena capixaba.
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2020
A partir de 2020, o Festival teve seu projeto artístico reformulado. Passou a adotar um projeto curatorial, comandado pela premiada encenadora de ópera Livia Sabag, e inaugurou uma linguagem audiovisual de concertos transmitidos online, dirigidos pela cineasta Úrsula Dart. Com o tema "Fronteiras: interdição e permeabilidade", a programação destacou compositores brasileiros, portugueses e latino-americanos, com ênfase em obras de compositoras. Dos 40 compositores do repertório, 22 eram mulheres. As inovações resultaram em uma indicação ao Prêmio da Revista Concerto na categoria "Reinvenção na Pandemia".